segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Serra da Malcata

A Reserva Natural Serra da Malcata é uma área protegida de Portugal, localizada na região da Beira Interior, abrangendo parte dos concelhos de Penamacor e Sabugal, junto à fronteira com a Espanha. Tem uma área de 16.348 ha. A Serra da Malcata, abrangida pela reserva, é a sétima elevação de Portugal continental. Ali nasce o rio Bazágueda, afluente do Erges, parte da rede hidrográfica do Tejo. O relevo é ondulado, com presença de bosques e áreas de matagal mediterrâneo. A reserva foi criada em 1981 para servir de santuário para o felino mais ameaçado do mundo, o lince-ibérico (Lynx pardinus). Actualmente acredita-se que o lince esteja quase extinto na reserva, ainda que a área possa no futuro ser utilizada como área de reintrodução. Entre as espécies animais importantes presentes no parque encontram-se o gato-bravo (Felis silvestris silvestris), o javali (Sus scrofa), a raposa-vermelha (Vulpes vulpes), a gineta (Genetta genetta) e outros. Destaca-se a cegonha-preta (Ciconia nigra), uma espécie rara em Portugal. Todas as espécies de anfíbios existentes em Portugal continental estão representadas na reserva. Ultimamente o corço (Capreolus capreolus) e o esquilo-vermelho (Sciurus vulgaris) regressaram à Serra da Malcata desde refúgios na Espanha. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Reserva_Natural_da_Serra_da_Malcata

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Penamacor História

Os vestígios mais remotos da ocupação do território apontam para horizontes pré-históricos (Neolítico final) e proto-histórico ( Idade do Bronze e Idade do Ferro) dispersos por vários locais da actual área concelhia. Por aqui terão cruzado celtas e túrdulos nas suas deslocações para o SW e NW peninsulares, respectivamente, em tempos proto-históricos. Quando as legiões romanas chegaram, depararam com a resistência dos lusitanos, tribos aguerridas que viviam essencialmente da pastorícia. O surto de romanização deixou marcas evidentes em toda a região, facto a que não é alheia a presença de Egitânia (Idanha-a-Velha) nas proximidades, um importante aglomerado urbano, ao que se crê, de fundação de Augusto. Um hiato histórico considerável, apenas devido à falta de informação, já que durante vários séculos o território foi sucessivamente ocupado por suevos, vandalos, visigodos e muçulmanos, transporta-nos para os finais do séc. XII, altura em que D. Sancho I consolida definitivamente a sua conquista aos mouros. A investida de D. Sancho I contra os sarracenos inscreve-se no movimento mais vasto da Reconquista peninsular pelos cristãos, onde os vários reinos que então se desenhavam avançavam rapidamente para sul, procurando cada um alargar os seus domínios e sobre eles fazer reconhecer os seus direitos. Seguindo uma estratégia de alargamento e consolidação progressiva do território, D. Sancho concede foral a Penamacor em Março de 1209, que o seu sucessor, D. Afonso II, confirma em 1217. Face ao crescimento registado, D. Dinis sentiu necessidade de cercar a vila com nova muralha, sucessivamente reforçada em reinados posteriores. D. Manuel concede-lhe novo foral, a 1 de junho de 1510. Política e militarmente, a posição de Penamacor viria a assumir particular relevância ao longo de vários séculos, no contexto das relações com os reinos vizinhos, primeiro com Leão e mais tarde com Castela e Espanha, sendo com frequência palco de movimentações militares, sobretudo em períodos agudos da nossa história, como foram as guerras da restauração da independência e das invasões francesas. Fonte: http://www.cm-penamacor.pt

terça-feira, 12 de maio de 2009